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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

VERGONHOSO RANKING - BRASIL NO TOPO DA VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES

Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores

Atualizado em  28 de agosto, 2014 - 08:15 (Brasília) 11:15 GMT   
Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no topo de um ranking de violência em escolas.
Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.
Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
"A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas cotidianos", disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE.
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.   >CLIQUE

NOSSOS COMENTÁRIOS

VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES
MEA CULPA DOS PAIS DE ALUNOS

Não nos surpreendeu a pesquisa da OCDE, que põe o Brasil no vergonhoso topo do ranking de violência contra professores. Desde a instituição da ASPA-DF, há 3 anos, acertamos em nosso Estatuto a questão do reconhecimento e valorização da profissão mais importante do mundo, a de professor. A visão de vanguarda da ASPA confronta com a banalização do discurso da melhoria da educação sem apontar a responsabilidade e comprometimento com essa necessidade, a partir dos mantenedores dos dois sistemas de ensino, nós pais de alunos.

Em 2011, houve um congresso mundial de educadores nos EUA que apontava para o fato de que os professores não querem somente melhoria salarial e de condições de trabalho, mas o reconhecimento pela sociedade de sua importância, ou seja, status social, algo que os professores brasileiros estão longe de conquistar.
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Entretanto, o pior dos mundos é, além de não serem valorizados em termos salariais e de condições dignas de trabalho, não ser respeitado pelos pais e alunos. Sim, pois é através do comportamento de nossos alunos é que se conhece o ambiente familiar e a educação que vem de berço. Isso reflete e impacta diretamente a qualidade do ensino. É exatamente na escola que são despejadas as mazelas e a má educação e o contexto social dos alunos ricos e pobres.

Em algumas escolas particulares existem verdadeiros projetos de delinquentes, são crianças e jovens sem limites que são despejados todos os anos nas instituições de ensino desde a creche. Assim, as escolas acabam sendo reféns e coniventes com a má formação, principalmente quando são lenientes com comportamentos antissociais de seus alunos, ainda mais quando a questão é relativa a agressões e desrespeito aos professores.

Imaginamos que os pais deveriam se sentir envergonhados ante as reclamações de comportamento de seus filhos na escola. Afinal, boa parte de nós, adultos, aprendemos desde cedo o respeito reverencial a nossos mestres. Esse é o legado e exemplo que deixamos para nossos filhos.

Ouvimos um relato de uma professora de uma escola privada de classe média alta que nos estarreceu. Ela havia pedido a um aluninho do jardim II que limpasse o suco que ele derramara no chão. Assim, deu-lhe papel toalha para tanto. A criança olhou para ela e disse: “limpe você, você é minha empregada!” Tal comportamento, sem dúvida, reflete o que os pais pensam sobre a função da professora!

Nas escolas públicas acontecem também questões ainda piores, mas lá o problema é um pouco diferente, existe toda uma questão socioeconômica envolvida. Mas, por outro lado, o Estado não dá respaldo aos professores,  é permissivo com as crianças e adolescentes. Vide o exemplo do ECA e da realidade da sócioeducação que fazem os professores reféns e vítimas de ameaças e violências constantes. Como não adoecer?


Enfim, não vemos como avançarmos na melhoria da educação e na valorização da carreira de professor sem que os pais e responsáveis estejam diretamente envolvidos no processo de educação, respaldando os profissionais da educação e sobre todos os professores, pois é na sala de aula que se conhece quem são nossos filhos e quem somos nós, pais de alunos. Essa é a mea culpa, a educação também não avança por nossa causa!

Luis Claudio Megiorin, Advogado e Presidente da ASPDF Coordenador da Confenapa e membro dos Fóruns Nacional e Distrital de Educação.

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