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sábado, 12 de julho de 2014

A VOLTA ÀS AULAS SEM O HEXA


Exatamente como previmos, a Copa do Mundo realizada no Brasil foi um elemento que tirou nossas crianças e adolescentes do ar. Foram cerca de 30 dias com a Copa na mente! Enganaram-se os pais que pensavam que o efeito do mundial na cabeça de seus filhos seria inócuo, pois o extraordinário fascínio pelo futebol e todo clima envolvido atingiu a todos, até quem não gosta de futebol se envolveu de alguma maneira.

Experiência própria vivida por nós, ao perceber que nossa filha de 12 anos, nesse período, não tinha nada além dos jogos em sua cabeça. Em sua terceira Copa, mas desta vez com capacidade e interesse em entender cada lance, grudou os olhos nas notícias, comentários e, além de assistir a todos os jogos pela TV,  revia-os e comentava cada fato e lance.
Segunda-feira, finalmente, as aulas recomeçam nas redes públicas e privadas de ensino. Algumas escolas privadas do DF que continuaram suas aulas mesmo durante parte da Copa também retornam às aulas dia 14.

Entretanto, a derrota emblemática do Brasil para a Alemanha trouxe um elemento surpresa para os estudantes. Lidar com essa frustração e não deixar que ela atrapalhe os estudos dos filhos deve ser prioridade dos pais e professores. Esperamos que a primeira semana seja suficiente para aplacar os ânimos e a tristeza junto aos colegas, pois, certamente, por um bom tempo essa frustração ficará na cabeça deles.


Muitas escolas continuarão o conteúdo interrompido e darão provas já em 2 ou 3 semanas. É importante, portanto, que os alunos sejam incentivados a se recondicionarem e mudarem o foco de atenção, pois após 30 dias parados e com as emoções à flor da pele essa será uma tarefa um tanto quanto árdua.

O semestre letivo deve transcorrer normalmente na rede pública, após a posse de mais de 2000 novos professores. Esperamos realmente um fim para a falta de docentes que atrapalhou muitos alunos no primeiro semestre. Aliás, esse foi o pedido da ASPA feito ao Secretário Marcelo Aguiar em março. (CLIQUE)

ESCOLAS INTEGRAIS

A atenção da ASPA será voltada para as escolas com ensino integral, pois após a nossa visita a algumas escolas de Brazlândia, no final do período letivo, verificamos que o sistema implantado lá no primeiro semestre requer um acompanhamento. Entendemos que essa iniciativa é fundamental para a melhoria do ensino público e pode servir de paradigma para o ensino privado, pois muitas escolas já estão de olho no projeto visando uma oportunidade extraordinária de maximização de lucros.

ENSINO MÉDIO

Outra questão que incomoda aos pais de alunos é o Ensino Médio, pois até o momento não vimos propostas concretas para uma reformulação que vá além da mudança do conteúdo ministrado. Entendemos que apenas 3 anos de curso é muito pouco, a preparação acaba sendo eminentemente voltada para os vestibulares. Já a preparação para vida fica em segundo plano.

Isso vai na contramão das iniciativas de países de primeiro mundo onde a modalidade chega a 5 anos. Lá o aluno é preparado para vivência acadêmica nos últimos 2 anos ou para a formação técnica. Uma grande diferença que se pode notar é que nesses países os alunos não trocam tanto de curso como aqui no Brasil, pois tiveram uma preparação para escolherem o curso e a vida acadêmica.

O ensino médio, da forma como está, nada mais é que um cursinho pré-vestibular. O pior de tudo é que algumas escolas privadas agora investem no sentido de dar todo o conteúdo em apenas 2 anos, ficando o 3º ano para revisão e repisar a matéria. Não sem motivo, muitos passam no vestibular antes da conclusão do período, que já é curto, e acabam rompendo com o ciclo do ensino médio de forma precoce. Mas o que esperar de quem já está pronto, aos olhos do currículo atual? Como reter os alunos sem cercar-lhes o direito ao avanço? Tudo isso são respostas que ainda não foram dadas pelos gestores, tanto das escolas públicas quanto das particulares.

Por fim, agora, sem o hexa, devemos repensar o Brasil, a pátria de chuteiras que não chuta a gol na educação há muitas décadas. E, como não somos mais o país do futebol, temos que correr atrás do título que ainda não ganhamos há 100 anos, o de país com qualidade em educação! Que tenhamos um semestre letivo de paz e conquistas para nossos estudantes e professores.

Luis Claudio Megiorin

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