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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A EDUCAÇÃO VAI DE MAL A PIOR

Juro que tenho me esforçado a cada dia para trazer boas notícias para os pais e alunos. Juro que luto com paixão para contribuir, ao menos um pouco, com o debate sobre educação dando voz aos pais/contribuintes. Infelizmente, por mais que me esforce para ter esperança vejo que somos atropelados com notícias que nos fazem cair na realidade:

INÍCIO DO ANO LETIVO DAS ESCOLAS PÚBLICAS

1 - O ano letivo nas escolas públicas de 2015 já começa comprometido com indicativo de greve dos docentes que, em boa parte, elegeram e apoiaram até o fim o governo passado que lhes impôs um duro golpe endossado pelo Governo Federal, o qual até o momento se demonstra insensível em reparar os erros do governo anterior do DF com o qual foi conivente e apoiou até o fim. Saiba mais

Não sem razão, a imensa maioria do eleitorado do DF tem uma rejeição que só aumenta com relação à Presidente Dilma. A depender da boa vontade da Presidente amargaremos ainda muitos revezes. Isto porque, em busca de apoio político, o governo está fazendo que os governadores de outros partidos, que não apoiaram a reeleição da Presidente, fiquem com pires na mão, a exemplo do que forçosamente fará Rollemberg e o Governador de Pernambuco. Saiba mais


O ACESSO À UNIVERSIDADE, O QUE JÁ É DIFÍCIL, VAI PIORAR A PARTIR DE 2016

2 – As cotas sociais e raciais somadas às cotas para negros na UNB e em outras universidades do Brasil reduzirão drasticamente, a partir de  2016, as vagas nas universidades pelo sistema universal. Isso significa dizer que os pais que hoje pagam pela educação privada terão que arcar com a educação privada, em alguns casos, de qualidade duvidosa. Só na UNB, quem não é cotista terá que lutar pelo restante das vagas. Isto porque são 50% da lei de cotas mais 5% das vagas destinadas a negros (era 20% até 2014). Saiba mais

Na verdade, existe um entendimento de alguns setores de que a universidade pública deve ser exclusiva dos alunos das escolas públicas. Daí, sabemos onde vai dar essa universalização do acesso ao ensino superior: o mesmo caminho já trilhado pela educação básica desde os anos 70!

Outro efeito disso é que a partir de 2016 a concorrência nas principais faculdades privadas aumentará gradualmente a números que tínhamos há 15 anos atrás, quando o DF tinha apenas umas 3 faculdades privadas tradicionais.  Isso significa dizer que a qualidade do ensino tenderá a melhorar, pois, na verdade, o que faz uma boa faculdade não é só a existência de mestres, doutores e boa  infraestrutura, mas sim de alunos competitivos que passam por processo seletivos rígidos, como os das federais, fato que hoje acontece em pequena escala. Assim,  são os alunos (que chegam a ser autodidatas), antes de tudo, que hoje fazem a UNB ser uma boa universidade.

Mas a notícia ruim não para por aí: o contribuinte que arcou com a formação de seus filhos desde o ensino infantil, em torno de 18 anos de ensino privado, por não ter um ensino público de qualidade, terá que arcar ainda com mais 5 anos com a faculdade privada, pois será quase impossível aprovação para  a universidade federal.

A dica para os pais que podem é que coloquem seus filhos nas escolas mais conteudistas e de ensino forte e exigente. Isso certamente os manterá aptos a terem melhores chances. E caso não consigam êxito em ingressarem numa boa universidade federal, ao menos conseguirão levar os seus estudos em uma faculdade privada de forma mais proveitosa.


Por fim, aos pais das escolas públicas a dica é que façam como muitos pais já têm feito: coloquem seus filhos em cursos preparatórios para o vestibular, pois isso aumentará as chances de ingresso nas universidades públicas. Infelizmente nossos filhos estão sendo mais ainda pressionados a enfrentarem um sistema nefasto de ingresso no ensino superior. Nessas condições, o fracasso nem sempre pode ser atribuído aos nossos estudantes.

Por Luis Claudio Megiorin, Presidente da ASPA

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