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sexta-feira, 20 de abril de 2012

ASPA-DF E CONFENAPA MANIFESTAM-SE QUANTO À GREVE DOS PROFESSORES


GREVE DOS PROFESSORES, 40 DIAS
  
Nenhuma profissão deveria ser tão valorizada e reconhecida como a de PROFESSOR, pois dela decorrem todas as demais, ou seja, dela somos todos dependentes.

O reconhecimento do Professor deve ser iniciado  em nossas próprias casas. Não devemos sequer falar mal de professores na frente de nossos filhos para não lhes tirar a autoridade dentro de sala de aula.

Fato é que o Professor no Brasil não tem o reconhecimento necessário, nem o status social que gozam os professores de países de primeiro mundo. Uma pena, pois a qualidade da educação, dentre outros fatores, depende desse reconhecimento, seja por meio de salários mais dignos, seja pelo incentivo à permanente qualificação e seja por melhores condições físicas e materiais de trabalho.

Como representantes de Pais e Alunos, queremos ver a carreira de professor sendo verdadeiramente valorizada, em todos os sentidos acima mencionados. Queremos que os professores sejam respeitados pelos pais e alunos, tenham prazer em entrar em uma sala de aula com condições minimamente dignas para lecionar.

Entendemos que a greve é um direito legítimo de qualquer categoria para reivindicar direitos justos e melhores condições de trabalho.

Em que pese todas essas considerações e o respeito que temos pelos professores, não podemos fechar os olhos para uma outra realidade, que é o prejuízo patente aos alunos do sistema público de ensino. Negar isso somente seria possível para alguém sem a consciência da responsabilidade social e que não tenha filhos na escola pública.

Toda greve de categorias essenciais causa danos, às vezes irreparáveis à população e aos usuários de seus serviços. Nisso reside a importância de uma categoria forte e o poder de negociação. A categoria dos professores, inclusive, conseguiu uma vitória que foi emplacar o Secretário de Educação que é oriundo do Sindicato dos Professores.

No meio desse impactante embate entre Professores e Governo estão os alunos que, indefesos, suportam todo o peso advindo da paralisação. Nesse jogo político de forças antagônicas, a parte mais frágil, no momento, sem dúvidas, está representada pelos Pais e Alunos de escolas públicas. Infelizmente esse ano escolar já está extremamente comprometido.

Estamos há  40 dias no meio desse jogo de empurra, os professores tentam mobilizar a opinião pública contra o governo. Por seu turno, o Governo tenta nos lançar contra os professores. Quem está certo? Quem está errado?

Pensamos que cada um dos atores tem que assumir a sua parcela de responsabilidade nesse cenário.  O governo diz que não tem condições de atender as reivindicações dos professores. Os professores dizem que o governo as tem, mas falta-lhe vontade política.

Se houve um acordo passado entre as partes, que esse acordo seja cumprido e, caso não se possa mesmo cumpri-lo agora, que se faça uma meta exequível para que se cumpra a curto e a médio prazo, visto que o impasse na negociação prejudica a todos.

Uma coisa é certa: O governo sabia que essa situação acabaria dessa forma, pois recentemente admitiu que tentou negociar com os professores em novembro do ano de 2011. As partes são idôneas, somente elas podem por fim ao dissídio mediante um acordo negociado.

As únicas pessoas que foram pegas de surpresa foram os alunos, que se tiveram 1 mês de aula nesse ano foi muito. A greve, pelo visto, parece já fazer parte do calendário escolar do DF. O semestre está prestes a terminar, quem vai arcar com esse prejuízo? A reposição de aula é um peso excessivo aos alunos e não tem o mesmo rendimento da aula normal. Será um ano perdido!

A população não aguenta mais tanto descaso com a educação, seja lá quem estiver dificultando a solução do conflito instaurado. Infelizmente, quando movimentos como esse se estendem além do normal, a tendência é haver, em alguma medida, abusos indesejáveis. Isso pode por em risco o sucesso da luta dos professores, pois a questão agora será analisada pela Justiça do DF em virtude de ação ajuizada pela PROEDUC.

Nós já fizemos a nossa parte, pois pagamos antecipadamente nossos impostos para custear a educação. Agora exigimos que o serviço seja prestado a contento. Queremos que as partes façam uma negociação intensa, mas que tenha um fim imediato.

 A ASPA-DF e a CONFENAPA esperam que as partes envolvidas – Professores e GDF – assumam suas responsabilidades diante da educação pública do DF e resolvam o mais rápido possível esse impasse pela via da negociação, sob pena de o assunto depender de uma decisão judicial para por fim a essa triste contenda.

Um comentário:

  1. A aspa-DF estar esquecendo que quanto mais tempos as criança e adolescente das classes menos favorecida, ficarem fora de uma escola e sem estimulo nenhum, mais propenso se torna um jovem delinquente. Nunca foi feito um estudo sobre a crescente delinquencia juvenil de hoje não seja causado pela greves anuais de professores aqui no DF. E pior os proprios reclamam da maginalização crescentes. Nenhum filho de professores grevista estudam em escola do Governo e muitos participam de greve com atestado médico.

    Att. Avó de aluno de escola pública.

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