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terça-feira, 20 de agosto de 2019

QUEM DERRUBOU O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO?


QUEM DERRUBOU O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO?

Solenidade de lançamento das Escolas Compartilhadas do Distrito Federal e Operação Volta às Aulas em fevereiro, no Centro Educacional 01 (Estrutural) | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Com a motivação pela saída do Secretário de Educação vemos mais uma vez que a educação do DF é sobremodo partidarizada e com o foco somente nos professores e profissionais da educação. Essa situação tem que mudar, o foco tem que ser nos alunos e nos resultados da educação. Nem que para que isso Ibaneis tenha que lançar mão da contratação de professores via Organizações Sociais. Aliás, um dos pontos da negociação pelo fim da única greve de professores em 2017, a não terceirização.




Não há milagres, temos que contar com ações contundentes do governo, principalmente para a situação de recessão e escassez de recursos em que vivemos. São os mais diversos problemas que a situação socioeconômica e a desigualdade social gera no ambiente das escolas, principalmente as que estão nas áreas de maior vulnerabilidade social. Essa realidade não se muda no longo prazo.  A violência escolar, a falta do respeito para com os professores, o bullying, a indisciplina e as constantes paralisações e greves são a causa do baixo rendimento escolar e, por fim, a evasão escolar.

O projeto da gestão cívico-militar nas escolas públicas do DF é, a nosso ver, uma ação de governo emergencial para a situação de recessão econômica instalada no DF e no Brasil. Além disso, a iniciativa está baseada em evidências e experiências em outras escolas do Brasil e do mundo! Não é só no Brasil que temos ensino militar.

A situação ideal que o Sindicato dos professores defende, qual seja, de mais investimentos e aumento do policiamento, não é possível no momento. Todos nós gostaríamos de ter um ensino de primeiro mundo, mas para isso é preciso um ambiente escolar com muita disciplina e alunos focados e isso não existe em nenhuma escola da rede pública de ensino e em muitas escolas privadas de primeira linha também. Sem disciplina e foco não há resultado em nada que se faz na vida, muito menos na educação.

Conhecer o contexto político e saber lidar com ele é crucial. É importante saber que há limites para o diálogo quando se quer implementar alguma política pública ou ação de governo, pois no caso um lado não cede, mas a população e os pais e alunos, em sua maioria, apoiam as ações inéditas do Governador Ibaneis Rocha.

Assim, a acusação feita ao Governador de que não reconheceu as votações nas duas escolas que “rejeitaram” o novo modelo, pois teria sido feita de forma democrática, comporta uma análise mais profunda. É fundamental conhecer a origem, motivação e contexto político da legislação educacional local, a exemplo da Lei de Gestão Democrática 4.751/2012.

Entendemos que a LGD tem que ser reformulada. Um dos erros é achar que a lei distrital pode permitir que menores de idade votem para aceitar ou rejeitar a implementação de política pública voltada  para uma escola. Isso é no mínimo inversão de valores, pois que responsabilidade têm essas crianças para fazer uma escolha tão séria? Uma coisa é a democracia, outra coisa é o engessamento das ações de governo. No limite, foi a interpretação errônea da lei que fez cair o Secretário de Educação.

ASPA-DF


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