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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

GREVE DOS PROFESSORES

O QUE OS PAIS E ALUNOS PRECISAM SABER 



REIVINDICAÇÕES  DOS PROFESSORES


 A categoria de professores, representada, segundo a imprensa, cerca de 3 mil participantes, decidir entrar em greve a partir do dia 15 de março. Dentre as justas reivindicações da categoria, a mais ambiciosa,  para o momento de crise econômica em que vivemos, é a Meta 17 do Plano Distrital de Educação - PDE, Lei nº 5.499/2015, aprovada no governo anterior.  A Meta 17 dispõe sobre a isonomia salarial com outras carreiras do funcionalismo público local de nível superior, dentro de 4 anos, a partir de 2015. Ocorre que para cumprir essa meta até 2019, o Governo teria que conceder, além do aumento já previsto para a categoria de 3,7%, concedidos no governo passado, mais 18%.

As outras demandas da categoria são: o pagamento de licenças-prêmio atrasadas; contratação de docentes e orientadores, aprovados em concurso público; e reajuste do ticket alimentação, congelado desde 2015.

O Secretário de Educação Júlio Gregório tem explicado, desde o início do atual governo, as dificuldades de caixa encontrada pela atual gestão. Um dos dados mais chocantes é que cerca de quase 93% da verba destinada para a Pasta, são utilizados para pagamento de pessoal, servidores e terceirizados. Segundo o governo, o limite prudencial já foi atingido, não restando margem para o atendimento das reivindicações sem o prejuízo do pagamento, em dia, dos salários da categoria, como ocorre em outras unidades da Federação.



NECESSIDADE DE TRANSPARÊNCIA POR PARTE DO GOVERNO


É preciso que o Governo seja transparente e mostre a todos os envolvidos os números de forma cabal, inclusive, através de uma auditoria independente, escolhida por entidades interessadas nas reivindicações, a fim de que haja clareza do que pode e do que não pode ser feito para atender às reivindicações dos professores. E isso precisa ser feito urgentemente!  

Sabe-se que a atual crise econômica é sem precedentes na história recente do Brasil e que ela decorre da má gestão dos recursos públicos de governos anteriores tanto na esfera local como na federal. Contudo, o problema em questão diz respeito à educação dos nossos filhos e deve ser enfrentado com lucidez, equilíbrio e agilidade por todas as partes envolvidas. Afinal de contas, não só os nossos mestres estão sofrendo em virtude da crise, mas todos nós!


“CALOTE” INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO PNE E PDE

Paralelamente, os natimortos  Plano Nacional de Educação – PNE, aprovado em 2014, e PDE, cujos investimentos eram esperados por nós, pais de alunos, para a melhoria da Educação Brasileira e do DF, até 2024, mostram-se inviáveis.  Isso porque o próprio governo que criou o aludido Plano acabou por cortar 13,9 bilhões das verbas destinadas para a educação, até o início de 2016! Agora, com a PEC 241, a situação ficou ainda pior para o atingimento das metas do PNE e consequentemente do PDE.


NECESSIDADE DE URGENTE ACORDO ENTRE AS PARTES ENVOLVIDAS

As reivindicações dos professores são justas e são as mesmas de todos nós, pais e alunos, que sofremos há décadas, com a falta de educação pública de qualidade atrativa a todas as classes sociais.  Enquanto a carreira de professor não for valorizada e atrativa, não teremos educação de qualidade no Brasil.

Contudo, os pais de alunos não podem assistir passivamente a mais uma queda de braços entre governo e professores! Isso porque já conhecemos muito bem qual será o desfecho desse filme: os alunos serão os mais prejudicados, novamente. Até porque, mesmo que haja reposição posteriormente dos dias letivos perdidos, sabemos que isso não é feito com a mesma qualidade!

Na última greve, nem todos os professores aderiram ao movimento. Entretanto, foram impedidos pelos grevistas em dar aula. Espera-se que o Governo assegure o direito e a segurança para aqueles professores que queiram dar aula, poderem exercer o seu direito de assim fazê-lo.

Porém, espera-se muito mais do que isso do Governo, que tem a obrigação de ser transparente e diligente nessa negociação, a fim de que seja encontrada uma solução o mais rápido possível. Da mesma forma, também se espera dos professores uma abertura ao diálogo e compreensão das consequências que serão imputadas aos alunos!

Portanto, aguardamos que neste um mês que falta para o início da greve que o governo e a categoria entrem em um acordo possível e equilibrado. Queremos nossos professores valorizados e com dignas condições de trabalho.  Exigimos educação pública de qualidade. Esperamos e torcermos que nossos professores não concretizem a greve, para o bem de nossos estudantes que certamente serão os mais prejudicados.

ASPA-DF


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