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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

POR DENTRO DOS EXAMES DO ENSINO MÉDIO


A Secretaria de Educação do DF (SEDF) lançou na última sexta-feira, dia 28/08/2015, o Programa por dentro dos Exames do Ensino Médio. O programa visa capacitar professores e preparar os cerca de 18 mil alunos dessa etapa de ensino para enfrentarem os desafios dos exames: Programa de Avaliação Seriada (PAS) e Exame Nacional do Ensino Médio ( ENEM).

Para o presidente da Aspa-DF, o advogado Luis Claudio Megiorin, que assistiu ao lançamento do programa, a iniciativa de Júlio Gregório vem ao encontro das expectativas das cobranças feitas à SEDF quando da implantação da semestralidade no ensino médio. Na ocasião, a ASPA cobrou do então Secretário Denilson Bento que simulados e testes deveriam ser aplicados aos estudantes a fim de prepará-los em pé de igualdade com os alunos das escolas privadas. Continue lendo!>Clique


“Nossa preocupação com a semestralidade sempre foi quanto ao fracionamento das matérias que são concentradas em um semestre e não são vistas no próximo. Assim, nosso temor é que se os alunos não continuarem em contato constante com as matérias dadas os conteúdos serão fatalmente esquecidos. Mas se, de alguma forma se mantiver exercícios e simulados, num ritmo ideal, essa deficiência da semestralidade pode ser atenuada. Cabe lembrar que as escolas que mais se destacam no Enem ainda são as que mantêm a seriação”, destacou Megiorin.

Quanto ao enfrentamento dos exames, até o momento, os alunos estão desorientados e não sabem como enfrentar a realidade dos exames para o ingresso no ensino superior. Megiorin ressaltou que, mesmo com advento das leis de cotas, muitos não passam nos exames e sobram vagas na UNB. Isto porque a preparação vai além de se aprender conteúdos, pois se trata de um verdadeiro funil e a concorrência é grande, mesmo dentro da Rede Pública, pois sempre existem pessoas se preparando mais que as outras.

Para o presidente da ASPA, o programa somente terá o resultado esperado se for implementado já no 1º ano do Ensino Médio e, quem sabe, melhor seria com estímulos já nas séries finais do Fundamental II. Esperar para fazer isso somente no 3º ano é temerário e, por que não dizer, tardio. Megiorin pontua que nas escolas privadas toda a matéria dessa etapa é dada nos dois primeiros anos e o 3º ano fica apenas para uma revisão geral.  Lembra ainda que o Enem é aplicado antes do final do ano.

De qualquer sorte, o programa é louvável e será mais um desafio para o Secretário de Educação Júlio Gregório, pois é preciso, além da capacitação dos professores, a adesão à ideia por parte dos mestres. Evidentemente outro problema emergirá: o nível e a consistência do preparo que os alunos da Rede pública têm recebido.  Certamente essa exposição será benéfica para se saber o que queremos para nossos alunos.

Para Megiorin, assim como já temos a ideia do que se esperar, em termos de conhecimentos básicos, dos alunos no início do fundamental I, agora teremos mais firme a ideia do que se espera dos alunos no ensino médio, que nada mais é que a capacidade de se saírem bem nos exames do PAS e ENEM, pois mesmo não se tendo ideia de publicizar o desempenho dos alunos nos simulados, a SEDF terá a exata ideia de suas deficiências.

Megiorin lembra ainda que é comum aos alunos da Rede ingressarem em cursinhos particulares. Espera-se agora que os alunos que não podem arcar com um curso preparatório tenham esse tipo de apoio por parte da rede de ensino. A ênfase será dada nas redações que serão corrigidas em convênio com a UNB e o treinamento e provas direcionadas para uma reflexão que mostrará a proficiência dos alunos. Esses são os gargalos das escolas públicas e muitas particulares que sequer treinam bem os seus alunos em redação, pois não têm quem as corrigem.

Curiosamente durante o evento não se falou em vestibulares, mas apenas no exitoso PAS da UNB e do Enem. Isso mostra o foco correto da SEDF, que até então assistia de camarote à derrocada do ensino médio das escolas  públicas. Vale lembrar, ainda, que a UNB pretende para o próximo ano aumentar em 25% as vagas para o PAS, passando para 50%, com ingresso também no meio do ano. O Enem ficará com 25% e o vestibular tradicional 25%. Lembrando que é sabido que a melhor seleção de alunos é feita pelo PAS.


O presidente da ASPA lembra ainda que alguns ainda pensam em um Ensino Médio lúdico, ilustrado pela música escolhida para a abertura do evento, NÃO É PROIBIDO (do seriado Carrossel) tocada pela Orquestra a Escola de Música de Brasília, a qual fala das doçuras e guloseimas, tais como: jujuba, bananada, sorvete de chocolates, etc. (coisas das crianças do 3º ano do fundamental I da novela infantil Carrossel). “Na verdade, o Ensino Médio atual está mais para uma música de filme de terror e de ação com pouquíssima doçura. Não existe mágica para o sucesso, são 98% de suor e 2% de talento. Se não prepararmos nossos alunos, iremos continuar assistindo o amargor e frustração dos alunos por não terem ingressado na universidade pública” ponderou. 

ASPA-DF

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