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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Associação de pais vai acionar o Ministério Público para investigar maus tratos em escola particular do DF

2/7/2015 às 10h16 (Atualizado em 2/7/2015 às 10h27)

Associação de pais vai acionar o Ministério Público para investigar maus tratos em escola particular do DF

Vídeos mostram professora constrangendo aluno e pais relatam outros casos semelhantes 
Professora segura braço de criança com forçaReprodução/ Facebook

A Aspa – DF (Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Distrito Federal) vai acionar o Ministério Público para atuar nas investigações de agressão a estudantes no Colégio Ipê, em Águas Claras. A organização vai pedir a apuração de denúncias à Proeduc (Promotoria de Justiça de Defesa da Educação). Nesta semana, a entidade faz um levantamento de relatos de pais e alunos que dizem ter passado por situações semelhantes na mesma unidade de ensino. Os depoimentos em redes sociais e enviados à associação podem servir como provas em um possível processo judicial.
O presidente da Aspa – DF, Luís Claudio Megiorin, afirma que vai pedir uma investigação ampla sobre as ocorrências.
— Nós precisamos verificar o que está acontecendo nessa escola e se ela tem condições de oferecer o serviço para a qual foi instituída. Entendemos que a Proeduc precisa se manifestar sobre as ocorrências.
Vídeos compartilhados no facebook mostram agressões físicas e verbais contra uma criança. Nas imagens, as educadoras seguram com força e chacoalham os braços de um menino, enquanto tentam colocar algo na boca dela. Para a autora das filmagens, as crianças falam que o menino “é o mais desobediente que já viram”. 


Em outro vídeo compartilhado por redes sociais, é possível ouvir funcionárias impacientes com um menino que urinou nas calças. Elas dizem que ele está com “fedorzão de xixi” e, enquanto ele começa a chorar, as educadoras ameaçam tirar a roupa dele e forçá-lo a andar pelado pela sala de aula, caso urine novamente. Nessa quarta-feira (1), o colégio anunciou a suspensão das professoras que aparecem nas imagens. Megiorin critica a reação da escola. 
— Como a escola reage a esses acontecimentos é determinante para mostrar a idoneidade ou não da escola. O que nos chamou a atenção é que apenas houve a suspensão das professoras. O que ainda nos chama a atenção é a diretoria não saber de nada, questiona o presidente da Aspa-DF.
A instituição ainda estuda mover um processo por danos morais contra o Colégio Ipê por defeito de prestação de serviço com base no Código do Consumidor. A Polícia Civil registrou 12 denúncias contra a escola. A 21ª Delegacia de Polícia investiga os casos, mas ainda não há previsão de data para a oitiva dos depoimentos. 
Após a divulgação dos vídeos, a mãe de uma ex-aluna do Colégio Ipê revelou que agressões a estudantes já acontecem há pelo menos três anos. Em 2012, sua filha, com quatro anos na época, sofreu constrangimento e chegou a ser ferida por uma educadora.
A mãe da criança, que pediu para não ser identificada, conta que as desconfianças dos maus tratos começaram depois que outra mãe entrou em contato para relatar uma mudança de comportamento da filha. Ao apurar o caso, a mãe notou que a filha apresentava uma mancha arroxeada e marcas de uma mão no braço. Para a mulher, a criança não relatou as agressões, mas contou o caso com detalhes para um agente da Polícia Civil.
Segundo a criança, os estudantes saíram de uma aula de Judô e eram obrigados a formar uma fila. Ao desobedecer a ordem da professora, ela foi levantada pelo braço e chacoalhada. A professora ainda teria dito que ela ficaria na “sala dos bebês”, já que ela se comportava como um bebê. A mãe diz que que a polícia encarou a história como verdadeira pelos detalhes relatados pela criança.
— O agente pediu para ouvir a minha filha e ela contou com muitos detalhes o que tinha acontecido, o local, a forma como a professora fez com ela. Ela chegou a imitar a voz da professora, a forma como ela falou. O próprio agente afirmou que não teria como uma criança inventar aquela história.
Após os relatos da filha, a mãe recebeu informações de outras mães, que dizem ter ouvido dos filhos queixas semelhantes, de agressões físicas e verbais. O inquérito que apura o caso foi concluído pela Polícia Civil e a professora foi indiciada por maus tratos. Atualmente, a mulher responde a um processo penal, que está em andamento. 

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