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sábado, 10 de setembro de 2011


04/08/2011 -
O BULLYING E OUTRAS PRÁTICAS DE VIOLÊNCIAS
                                                                                                              Saulo Cruz -Serviço Fotográfico (SEFOT-SECOM)
                                          

                                                                                   Da esquerda para direita: Dep. Roberto de Lucena, Dra.Damares Alves e Dr. Luis Claudio Megiorin

Ontem participei como representante da CONFENAPA (Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos) da reunião da Frente Parlamentar contra o Bullying e outras formas de violências – na Câmara dos Deputados – cujo presidente é o nobre Deputado Roberto de Lucena.
Na ocasião falei da insegurança que hoje os pais têm ao deixarem seus filhos na escola, haja vista tantos acontecimentos ruins em escolas, desde o bullying passando por acidentes perfeitamente evitáveis por qualquer pessoa com o tirocínio mediano, até mortes por pura negligência. Isso não dá para esquecer e tolerar.
Segundo pesquisa do IBGE/2010, lançada no meu blog, Brasília ostenta o vergonhoso título de campeã nacional de incidência dessa prática nefasta e devastadora de violência. Também a mesma pesquisa mostra que as ocorrências são maiores nas escolas privadas. Mais um motivo de preocupação para as classes A e B.
Existem escolas onde o bullying é frequente, e começam entre crianças de tenra idade. Quanto mais estratificada, maior a incidência. Pesa ainda o fato de que há um despreparo, que nem entre os silvícolas existe, em lidar com a situação que vai desde a incapacidade de cuidado ostensivo dos alunos até de não se saber identificar o problema ou fazer vistas grossas.
Na verdade existe uma leniência contumaz. Outras escolas são mais diligentes com funcionários no pátio e nos banheiros o tempo todo, alias esse último um lugar ideal para se fazer traquinagens.
Além do trabalho da Frente Parlamentar está realizando, outras medidas têm sido tomadas, quando o caso chega aos tribunais. Recente decisão do TJRJ condenou uma escola a pagar indenização a uma criança que sofreu esse tipo de assédio, inclusive fisicamente. A decisão falou o óbvio: “Na ausência dos pais a escola é a guardiã da integridade física e moral do aluno”.
Não podemos ser coniventes com essa situação. Meus filhos são doutrinados  continuamente a não participarem de quaisquer tipo de escárnio ou brincadeira que venha aborrecer um amiguinho. Tudo há limite. Já com minha filha de 10 o assunto é mais técnico, ensinei-lhe a usar deixar pronto o celular para gravar e/ou filmar qualquer evento que lhe constranja.
Ora, como qualquer advogado, sou obcecado por provas, pois são a “alma” do processo. Sem prova não há condenação e o agressor sairá ileso. Bullying sempre existiu, mas hoje ele tem cara, nome, endereço e telefone, tem até pais! Em breve será tipificado penalmente, existem pelo menos 15 propostas tramitando no Congresso de combate a essa excrescência.
Diante disso a CONFENAPA está orientando seus associados a não serem complacentes nem com a escola, tampouco com os agressores, pois uma “brincadeira” de criança pode deixar marcas irreversíveis na mente de um ser humano. Entretanto, ainda veremos muitas tragédias como a da escola de Realengo no RJ que certamente também foi inspirada em outras importadas. Na maioria das vezes esses atentados são cometidos por pessoas que sofreram bullying na escola ainda na infância.
O combate ao bullying e outras práticas de violências não é hercúleo como muitos imaginam. Basta informação, começando do lar e baixíssimo nível de tolerância. Nossa futura Associação de Pais e Alunos do DF já está atualizada com esse tema, em seu estatuto que está no prelo, inclusive protegendo os professores que também sofrem assédios po r parte dos alunos e outros. Afinal, são eles verdadeiros heróis, pilares da sociedade e nossos filhos o futuro da Nação. 
Luis Claudio Megiorin
03/08/2010
Vítimas do massacre em Realengo não são bem atendidas, avalia deputadoAgência Câmara


Para Roberto de Lucena, autoridades reduziram o apoio às vítimas.

O deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que, junto com outros cinco parlamentares, visitou a escola de Realengo, no Rio de Janeiro (RJ), que sofreu o ataque de um atirador em abril deste ano, afirmou que muitas vítimas não estão recebendo os cuidados médicos necessários. Segundo Lucena, as famílias dos jovens também não contam com apoio psicológico. A visita dos parlamentares à escola, onde 12 alunos morreram em consequência do ataque, foi feita no último dia 8 de julho.

Para Roberto de Lucena, o apoio do governo municipal às vítimas foi interrompido assim que o tema saiu das manchetes dos jornais. “Junto com o silêncio da mídia, houve o silêncio das autoridades. São inúmeros os casos de urgência de procedimentos médicos, mas, mesmo assim, não há vontade política para que essas situações sejam resolvidas”, afirmou.

Ranking mostra a incidência do bullying nas capitais do País

Também participaram da visita à escola os deputados Chico Alencar (Psol-RJ), Neilton Mulim (PR-RJ), Liliam Sá (PR-RJ) e Keiko Ota (PSB-SP). No encontro, uma associação das famílias das vítimas fez reivindicações para melhoria da segurança nas escolas, como a instalação de detectores de metal nas escolas; marcação de horário para recebimento de visitantes, fora do horário escolar; avaliações psicológicas periódicas dos alunos e registro de possíveis problemas; atuação permanente de profissionais da área de segurança, como policiais ou bombeiros, nos colégios; e tratamento psicológico contínuo para as famílias das vítimas de Realengo.

Vítima de bullying
O relato da visita foi feito durante reunião da Frente Parlamentar de Combate ao Bullying e outras Formas de Violência. Roberto de Lucena, que é coordenador do grupo, afirmou que os casos de intimidação nas escolas devem ser combatidos para evitar reações violentas.

O atirador que matou as crianças e logo depois se suicidou, Wellington Menezes de Oliveira, era ex-aluno do colégio de Realengo. A sua carta de despedida e depoimentos de ex-colegas indicam que o criminoso havia sofrido perseguição quando era estudante. “Quase todo mundo que eu conheço já foi vitima de bullying. A grande maioria não saiu por aí despejando sua fúria. Mas hoje nós temos um ambiente hostil em nossas escolas que precisa ser interrompido para que não ocorra o que aconteceu em Realengo”, alertou o deputado.

O representante da Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos, Luis Claudio Megiorin, que participou do encontro, também destacou a necessidade das medidas de prevenção ao bullying. “Essa é uma forma de violência muito cruel e sutil que atinge não somente os jovens, como também todo o corpo social da escola”, disse.

Projetos de lei
Hoje, segundo dados da frente parlamentar, tramitam na Câmara 15 projetos de lei com propostas de combate ao bullying. As propostas preveem desde a obrigatoriedade da divulgação de campanhas publicitárias contra a intimidação nas escolas até a tipificação do crime de bullying.

Uma delas obriga as escolas públicas e privadas de ensino fundamental a manter psicólogos em seus quadros de pessoal (PL 1691/11). A ideia é que esses profissionais prestem atendimento aos estudantes vítimas de bullying e a suas famílias. “Precisamos ter em cada escola um profissional especializado para identificar transtornos antes que eles se tornem tendências e se materializem em forma de violência”, disse Roberto de Lucena.

O deputado informou que a frente deverá realizar uma força-tarefa para a aprovação das propostas. O objetivo é conversar com o presidente da Câmara, Marco Maia, e com os líderes partidários para que os projetos tramitem rapidamente nas comissões.

5/06/2010 13h46 - Atualizado em 15/06/2010 13h47



Pesquisa do IBGE aponta Brasília como campeã de bullying

35,6% dos estudantes disseram ser vítimas constantes da agressão no DF.
Belo Horizonte (35,3%) e Curitiba (35,2%) ocupam segundo e terceiro lugar.

Do G1, em Brasília
Pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2 %, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes que declararam ter sofrido bulliyng alguma vez.

Unidade da FederaçãoPercentual de estudantes que sofreram bullying
Distrito Federal35,6%
Belo Horizonte35,3%
Curitiba35,2%
Vitória33,3%
Porto Alegre32,6%
João Pessoa32,2%
São Paulo31,6%
Campo Grande31,4%
Goiânia31,2%
Teresina e Rio Branco30,8%
O bulliyng compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sob forma verbal ou não, intencionais e repetidas, sem motivação aparente, provocado por um ou mais estudantes em relação a outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação.
A população-alvo da pesquisa foi formada por estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.
Durante a pesquisa, foi feita a seguinte pergunta aos estudantes: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”
Os resultados mostraram que 69,2% dos estudantes disseram não ter sofrido bullying. O percentual dos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4% e a proporção dos que disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre foi de 5,4%.
No ranking das capitais com mais vítimas de bullying, aparecem ainda Vitória, Porto Alegre, João Pessoa, São Paulo, Campo Grande e Goiânia. Teresina e Rio Branco estão empatadas na 10ª posição. São Paulo ocupa a 7ª posição.
Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%.


Providências
Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% nas escolas públicas. Segundo a pesquisa, o bullying é mais frequente entre os estudantes do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%).
Para combater o problema, o governo do Distrito Federal (GDF)  criou Conselhos de Segurança nas escolas. “Vamos resolver os nossos conflitos tendo como mediadores os nossos colegas, professores e os pais”, disse a subsecretária de Educação Integral Ivana Santana Torres. "Os estudantes também estão recebendo aulas de respeito à diversidade. Mas o resultado disso precisa também da vigilância dos pais", completou.
“Nós temos prestado atenção nisso, nós temos o Observatório da Violência nas escolas particulares, temos capacitado os professores, pais e alunos para essa questão do bulliyng”, afirmou a presidente dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Amábile Pácios.

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